sábado, 26 de junho de 2010

Boca

Que faminta me consome

Quando louca me lambe

Preguiçosamente me sorve

Quando fala me sorri

Que beijando me cala.

4 comentários:

leolecal disse...

belo post. tbm curto agua de annique :}

na real, eu curto eh a anneke. heeh

Márcio From'Mars disse...

Que distante me açula.
Mesmo em preto branco
se faz rubra.

Em repouso, o sorriso esconde
guardando pérolas
no abissal imaginário.

Math disse...

Viajei bastante no seu post. Fico estupefato como você consegue transmitir perfeitamente sua idéia.

Me fez aprofundar um pouco no meu lado sentimental, isso é bom. Assim a Apolônia desaparece um pouco. ;D ~

Anônimo disse...

Continuando o comentário da Math,

morro de inveja (inveja boa) de quem consegue passar sentimentos claros em versos curtos e sinceros. Sou tão mais prosaico.

Adorei o poema, sensual, feminino. Tudo que eu mais admiro ;)