domingo, 1 de novembro de 2009

Da posse

_Minha.
_Sua...?
_Somente minha.

   (silêncio)

_Sua somente e para sempre.

4 comentários:

DIEGO AUGUSTO MÉLO disse...

Na análise de alguns historiadores de Filosofia, como Paul Strathern, foi com Kierkegard que a subjetividade recebeu maior interesse e exautação. Dizia o filósofo dirnamarques que tudo que é verdadeiro se encontra na subjtividade de cada ser. Pois bem, até determinado ponto foi importante esse olhar para si próprio na tentativa de expressar "verdades escondidas". Na artes plásticas isso se manifesta no abstracionismo, porém, quando ligado ao surrealismo (como no caso do pintor español Joan Miró), por mais que uma obra proporcionasse várias interpretações, mesmo assim, era reconhecível o mínimo de objetividade que diferenciava uma obra de arte e um rabisco de bebê. Por que me incomoda ler um texto ou versos como desse post? Porque eu exergo um exagero egoísta da subjetividade. Mesmo eu te conhecendo há quase três anos e sendo um homem estudado, eu vejo apenas palavras e pontos que não me passam emoção e que não me remete a nenhuma experiência da autora. Talvez eu analíse dessa forma porque tenho em mente que uma arte que não se comunica com o mundo, não merece atenção porque só diz respeito a quem a criou. Tenho admiração por alguns dos teus escritos, mas com esse método minimalista-egoísta, desaprovo.

Fernanda Schimanski disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Fernanda Schimanski disse...

Eis ums crítica,com cara, corpo e alma de crítica feita por alguém de olhar, visão e audição também críticos. "medo"
Não há como ter emoção nesse textículo em especial, veja bem ele vai contra o que eu preso na vida, a liberdade. Os promenomes possessivos me atraem de certa forma pois de fato ninguém conseguiu usá-los na frente do meu nome de forma de soasse finalizado, definitivo. Porém, não devo vir à pertencer a outrem para todo o sempre ou mesmo por um período longo tempo - acho que não aguentaria - mas tenho sim, vontade de experimnetar - sim, porque não?!
Quanto a estrutura minimalista-egoíta, prefiro ler coisas extensas do que escrever coisas extensas; generosidade não é uma das minhas virtudes mais predominantes confesso; e como sabiamente diria Carlos Drummond de Andrade:
"A poesia é incomunicável / Fique quieto no seu canto. / Não ame."

Kauana Costa disse...

Faço letras na UFPB e de vez em qdo escrevo poesia, se quiser ver é só curiar meu blog, mas para mim arte e poesia não precisam necessariamente emocionar ou saber o q o autor está sentindo.
Gostei do minitexto e não apenas por gostar, as palavras tb são usadas não apenas para emocionar, elas tb devem ser bem trabalhadas mesmo q para a maioria das pessoas não passe de um amontoado de palavras sem nexo.