segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Qualquer coisa

Eu era qualquer coisa imaginada
qualquer coisa que só tinha espaço
para existir na imaginação, no sonho...
Como vento ele não segurava
me levava no pensamento
como o ar que se leva no peito...
Eu podia estar ali sempre
mas ele nem se dava conta de mim
era como uma ideia boba, um devaneio...
Qualquer coisa, qualquer notícia na TV
e eu já me desfazia, dispersava como poeira no ar
como a distração que se distrai...

Um comentário:

Roberto B. disse...

esse poema é tão bom que merecia ser folheado, marcado e sublinhado como um dos favoritos.