sexta-feira, 21 de maio de 2010

Estro de uma noite II

Quando de repente atravessando a mesma rua agente se encontrar
enquanto você embaraçado busca o que dizer
meu olhar foge para o passado de nós dois
e se entediadas nossa mãos se derem
- não entrelaçadas como até convém -
mas sim como pousadas sem destino
sua mão em desatino sobre a minha solidão
meu coração em êxtase com a sua aparição
e se de repente nossos lábios aproximados novamente
nossas vidas reunidas novamente de repente, não mais que de repente.

2 comentários:

deus disse...

e eu notei. sempre noto...

Anônimo disse...

Por acaso te encontrei...
Com suas palavras me identifiquei...

Acho que meu subconsciente já sabia
que isso um dia
iria acontecer...

Parabéns, escreve coisas como eu, coisas que se sente e não tem como explicar.

Falou!

incompreendido@ig.com.br